A Luar do Sertão não dança para exibir o figurino caprichado, a maquiagem quase perfeita, o penteado escultural, os passo em formatos sem sentido, canta sentindo prazer. A Luar do Sertão sente calor da fogueira aquecer nossos corações, que em nossas veias corre o sangue quadrilheiro e em cada apresentação sentimos um friozinho na barriga como um figurino encharcado do mais puro gozo junino,saímos rouco do arraiá. A Luar do Sertão comemora as vitórias num grito que fica entalado na garganta . Choramos nas derrotas, erguendo sempre a cabeça e vestimos a camisa do nosso grupo como se ela fosse nossa segunda pele.É escutar crítica e sempre achar que elas são construtivas. Passar o ano inteiro falando das festas juninas. Contamos os dias e as horas para chegar o momento de irmos para nosso ensaio e pegar o nosso chapéu, nossas anáguas, nossos sapato e colocamos no peito estufado como se ninguém nota-se que nós somos diferente de todos os outros com aqueles adereços. É participar de cada detalhe da confecção e construção desde o tema até a organização do passeio da despedida. É sorrir sempre num sentimento que arrepia até a alma, uma “ALMA QUADRILHEIRA”, que esbanja amor, emoção e que jamais alguém será capaz de explicar.
O AMOR PELO SÃO JOÃO...
O AMOR PELO SÃO JOÃO...